Casal Indígena Ruku

Casal Indígena Ruku, 2021 – cerâmica – 42 x 26 x 18 cm da série Casais – CSAI00012

A peça Ruku nasceu depois de visitar em 2021, à 34ª Bienal de São Paulo cujo o tema ‘Faz escuro mas eu canto’ teve uma expressiva representatividade de artistas indígenas que foi articulado pelos artistas e ativistas Jaider Esbell e sua parceira Daiara Tukano.
O Nome da Obra é uma homenagem a Apresentação : Ruku, exposição individual do artista feita na galeria Millan . Nesta exposição ele exibe um conjunto, produzido entre 2019 e 2021, que se debruça sobre suas visões em torno da árvore-pajé, Jenipapo ou Ruku, um “fruto-tecnologia e uma de minhas avós” nas palavras de Esbell, do qual se produz a tinta natural aplicada por inúmeros povos indígenas em pinturas corporais e utilizada em cerimônias rituais.
A Daiara Tukano me impressionou muito com a sua obra super bem representada na bienal como também a sua reação após o falecimento inesperado do Jaider “Continuamos juntos de outro jeito onde o céu é nosso amor. Ali continuaremos voando juntos em sonhos, cores e devaneios”.
A obra retrata uma relação de amor, sentimento que fica marcado na arte contemporânea indígena e fortalece na luta pela visibilidade dos povos originários .
A obra Ruku da série Casais, é uma homenagem ao casal indígena Jaider Esbell e Daiara Tukano, uma relação de amor e ativismo marcada pela parceria na articulação em vários movimentos da arte como a 34º Bienal de São Paulo, que trouxe uma expressiva riqueza e sensibilidade artística indígena além da luta
pela visibilidade dos povos originários no cenário da arte contemporânea brasileira.

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