Desde a nuvem que paira no lúdico ao campo profundo da existência física e da alma, do invisível que nos toca e pode ser sentido. A série Entre o céu e a terra, toma forma através de pinceladas que expressam indagações pertinentes que permeiam os pensamentos na infância, sobre nossa existência e do divino, o sentido da vida, do lugar da alma..
Segundo Marcelo Gleiser (Astrofísico Agnóstico e Professor), “ Somos um paradoxo porque somos animais capazes de refletir sobre o tempo e entender que temos uma dimensão finita neste mundo.”
Como um grande quebra-cabeças de enigmas, a curiosidade e a busca pelo lugar de cada coisa no mundo, as surpresas que abriga o infinito, ganham materialidade com o uso de pincel, tinta , corpo e instinto. Tudo acontece na passagem de um instante a outro.
De acordo com Albert Einstein (1879-1955), a emoção mais profunda que podemos experimentar é o mistério. Einstein busca colocar a arte e a ciência como expressões essenciais da ânsia humana que busca compreender quem somos, com aquilo que esta além da luz, com o não saber. A expressão do fragmentado, cores e camadas circundam esta atmosfera.
Entre o céu e a terra..
Seria este, o lugar onde a alma do artista faz sua morada?