Uma das perguntas mais práticas e importantes que um artista se faz ao decidir profissionalizar a gestão de seu trabalho é: “Qual o investimento necessário para catalogar meu acervo?”. A resposta não é única e depende de uma série de fatores que vão desde o tamanho e a complexidade da sua produção até o nível de detalhe que você deseja alcançar.
Como Marina Ciravegna da Rosa explica no vídeo, o custo da catalogação é, na verdade, um investimento estratégico. Para planejar esse investimento, é essencial considerar os seguintes pontos:
- Escopo do Acervo: Quantas obras precisam ser catalogadas? Elas são de linguagens variadas, exigindo diferentes tipos de documentação?
- Situação Atual: Você já possui uma planilha ou algum tipo de organização inicial, ou o trabalho começará do zero, a partir de arquivos e memórias dispersas?
- Profundidade da Catalogação: Você busca um registro básico (ficha técnica, imagem principal) ou uma documentação completa que inclua a trajetória da obra (histórico de exposições, publicações, proveniência)?
- Seu Tempo vs. Suporte Especializado: A decisão entre a AutoCatalogação (onde o principal “custo” é o seu tempo e sua curva de aprendizado) e a CoCatalogação (onde você investe em um serviço de parceria para acelerar o processo e garantir a metodologia correta) é um dos maiores fatores.
A melhor forma de entender o investimento para a SUA realidade é conversando. Cada artista e cada acervo são únicos.